quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Aquele tipo de gente




Posso parecer metida, mas sou simples e objetiva, meu tipo preferido de gente é aquela que espirra engraçado, que ri com a mão na barriga, que canta e dança qualquer música. Aquele tipo de gente que tropeça e finge que está correndo, que sai de pijama na rua, que acorda rindo. Gente que não planeja tudo. Gente que pede licença, que diz “obrigado “, que pede desculpas, que chora assistindo filme. Aquele tipo de gente que é muito sincera, mas sabe quando e como falar, aquele que conversa olhando nos olhos. Aquela gente que diz que te ama, que mexe no cabelo dos outros, que lê as coisas no elevador, que conta piada, que joga conversa fora, que te organiza uma festa surpresa, um almoço ou um jantar surpresa… Aquele tipo de gente que te faz sorrir, que te faz sentir importante, que se importa. Gente que vai mesmo sem querer ir, só para fazer o outro feliz. Aquele tipo de gente que faz bola com chiclete, que gosta de tomar suco com canudo, que dá valor ao que tem. Aquele tipo de gente que não tem vergonha de ser FELIZ.

Vai que...

A minha vida é realmente engraçada... poderia até dizer que é bipolar.
Ontem estava com um nó no peito que subiu para a garganta e desabou em lágrimas, mas de raiva, confesso. Como posso ser tão boba? Como posso achar que as pessoas são amigas? Como acreditar que todo mundo tem boas intenções?
Mas não é por isso que vou mudar.
Hoje, acordei feliz, sonhei com uma pessoa especial, nada demais o sonho, mas foi bom! E estou pensando que tudo vai mudar, vou conseguir, vai valer a pena. Como posso dar créditos a problemas tão banais? Como posso me preocupar com casos que daqui há um tempinho, tempinho mesmo, já estão resolvidos, ou melhor desfeitos? Como pude desperdiçar lágrimas com pessoas que não acrescentam nada? Como não dar valor a tudo isso que tenho e vejo? Sol, os animais, família, a minha vida bipolar.

Espera só um pouquinho, Mundo, amanhã terei outros sonhos, hoje quero sorvete de chocolate, mas amanhã posso querer de abacaxi...
Ah, Vida! Vai assim mesmo, embolada, divertida e maravilhosa, vai que depois posso não ter mais, vai que eu mudo? Posso dar uma rasteira no nó  e enxergar algo bem melhor. Vai que hoje ainda não aparece outra coisa? É, vai que...